[27.4.07]
[Filosofia]
[26.4.07]
[Irritando Lady Sith]
Não sei se alguém já viu ou conhece um programa da tv a cabo chamado Irritando Fernanda Young. Apresentado pela própria, ele é um talk-show onde os entrevistados discorrem sobre um único tema: a irritação. Ou melhor, as coisas que os irritam. Eu, como pessoa altamente irritável que sou, fiquei imaginando o que conversaria com a Fernanda caso fosso convidada do programa e preparei uma lista das coisas que mais me irritam:
[20.4.07]
[O pudim da discórdia]
[13.4.07]
[Feliz]
[9.4.07]
[Pensamentos aéreos]
Por Lady Sith às [07:49]
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Pessoas que se arrastam: eu ando muito rápido. Pareço aqueles personagens de filme que estão sempre estressados e com pressa de chegar a algum lugar. Por isso me irrita profundamente me ver presa atrás de pessoas que andam a uma velocidade resultante do cruzamento de uma lesma com uma tartaruga de muletas. Só é pior quando essas criaturas andam em bando (e elas sempre anda em bando) e não deixam nem um mísero espaço para você passar.
Esperar: se uma pessoa marca de chegar a algum lugar às 16:00, eu espero que ela chegue às 16:00. Mas parece que é senso comum que quando se marca algo às 16:00, deve-se chegar às 17:30. Acho que fui a única que não recebeu esse memorando.
Filas: a fila é uma espera piorada. E os bancos e correios potencializaram a irritação ao fazer o cliente retirar uma senha e esperar sentado (deve ser porque em pé cansa). E ainda fizeram o favor de excluir o caixa preferencial e fazer com que todos os guichês atendam idosos, mesmo que 50 milhões deles resolvam ir à agência ao mesmo tempo (e eu assumo, com muita vergonha e nenhum orgulho, que xingo mentalmente todos eles)
Andar de salto alto: não sei quem é pior: se a pessoa que inventou o salto alto ou aquela que um dia disse que seria muito elegante e legal se as mulheres os usassem para trabalhar. Só pode ter sido um homem porque ele não saberia o sacrifício de passar o dia inteiro com o pé em um ângulo absurdo, os dedos espremidos e ainda prender o salto em cada buraco das calçadas super bem conservadas – por falar nisso, acho que pior mesmo foi o gênio que teve a idéia de colocar pedras portuguesas nas calçadas.
Levar cantada no meio da rua: ser chamada de princesa, gostosa e similares é uma coisa que acaba com o meu dia. Você pode perceber que apenas os tios mais asquerosos fazem isso e ainda acham que estão abafando. Qualquer dia eu mostro quem é a princesa, tiro o meu salto fino e enfio na cabeça de um deles.
Crianças birrentas: elas estão em todos os lugares. No supermercado, no shopping, no ônibus. Parece praga. São facilmente reconhecíveis porque só conseguem emitir uma frase inteligível – “eu quero” – em meio a balidos mais altos que os de uma ovelha. Geralmente são acompanhadas por um adulto igualmente escandaloso que, ao invés de calar a boca do moleque, põe-se a gritar ainda mais alto, tornando difícil decidir qual dos dois esganar primeiro.
Adolescentes barulhentos: esses também estão em todos os lugares, mas sua presença é infinitamente mais incômoda no cinema. O pior dos adolescentes barulhentos é que eles se acham engraçados (e não são). Tenho vontade de furar os tímpanos sempre que as luzes são apagadas e algum deles grita “tira a mão daí, fulano”. Completamente hilário.
Barulho de caneta de ponta retrátil: esta é a top coisa mais irritante de todos os tempos. Não existe nada mais chato, mais detestável, mais absurdamente irritante do que este barulho dos infernos. E o pior é que toda pessoa que fica nervosa tem a mania de ficar apertando essas canetas sem parar. Elas descontam o estresse e eu arranco os cabelos de raiva.
Por Lady Sith às [15:56]
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Por Lady Sith às [09:32]
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Sabe aqueles dias em que você acorda feliz? Você simplesmente se sente feliz, mesmo que não tenha nenhuma razão especial para isso? Pois é, hoje eu acordei feliz. Depois de mais de um mês e meio finalmente consegui iniciar um dia sem maldizer o despertador ou esse lugar que não é a minha casa e onde eu não queria estar, sem xingar mentalmente as pessoas que atravessavam o meu caminho, sem desejar poder me materializar para um futuro próximo quando este dia já teria passado e eu poderia voltar a dormir.
Hoje eu acordei feliz e, pela primeira vez em mais de uma semana, não tive dor de cabeça. Encontrei um restaurante perto do trabalho, que serve uma comida deliciosa e não cobra absurdamente caro, que estava vazio - o que me permitiu não ter que almoçar olhando para a cara de algum completo estranho - e que tem donos que conversam com você, fazem piada sobre aquelas velhas reportagens sobre a sexta-feira 13 e te tratam com educação, ao contrário daquelas pessoas que mal olham para sua cara, não respondem ao seu "boa tarde", grunhem o preço e atiram o troco de qualquer forma na sua mão.
Hoje eu acordei feliz e finalmente resolvi prestar atenção nos lugares por onde eu passo todos os dias. Por conta disso, vi que do lado do prédio onde eu trabalho tem uma livraria enorme e linda, que lembra aquela onde a Audrey Hepburn trabalhava em Cinderela em Paris. E lá eu encontrei o volume 2 do Watchmen que eu procurava, sem sucesso, há muito tempo.
Hoje acordei feliz e decidi matar a minha vontade de comer churros. Encontrei um carrinho e decidi ignorar aquela voz na minha cabeça que dizia "não coma isso, você vai engordar" e comprei um. Comi um churro delicioso, com um ótimo recheio de doce de leite e, por incrível que pareça, não senti nenhuma culpa.
Hoje eu acordei feliz e não tive dor de cabeça, conheci pessoas simpáticas, comprei o livro que queria e comi uma guloseima sem um pingo de culpa. Só posso concluir que acordar feliz faz bem. Espero despertar me sentindo assim mais vezes.
Por Lady Sith às [13:37]
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“... sentem duas crianças barulhentas ao meu lado”. Que bom, acho que está dando certo. Já está quase na hora da decolagem e ainda não sentou ninguém aqui. Se bem que aqueles dois caras parecem estar vindo pra cá. E vieram mesmo. Nossa, eles estão usando umas roupas, digamos, um tanto exóticas. Será que pega mal eu perguntar se tinha camisa para homem na loja onde eles compraram? Bom, melhor não arriscar.
Ah, eles são franceses! Turistas, isso explica o gosto equivocado para roupas. Franceses... Acho que essa já é a quarta vez que eu viajo ao lado de um francês. Isso só contando os vôos domésticos. E olhe que eu nem viajo tanto assim. Quais as chances de isso acontecer? Acho que são poucas. Deve ser uma espécie de carmABAIXA ESSE BRAÇO PELAMORDEDEUS! Cruzes, que fedor. Agora vou ter que passar o resto do vôo fazendo pensamento positivo para que esse cara não precise levantar os braços pelas próximas duas horas.
Olhe só que desfaçatez: a pessoa pega um vôo na hora do almoço, paga quase 500 reais por uma passagem e a única coisa que tem para comer é um pacotinho de amendoim (blergh). Depois a companhia aérea alega que tem um baixo custo para poder vender passagens mais baratas. Me engana que eu gosto.
Estou começando a repensar aquilo que falei anteriormente sobre as janelas. Tá bom, no início e no fim do vôo é até interessante ficar olhando lá para baixo, mas o durante é um saco. Não tem nada acontecendo. Água, água, um pedacinho de terra, mais água, alguns barcos bem diminutos, uma imensidão de água, mais um pedacinho de terra, outros barcos, água, água, água. Realmente, é uma distração sem fim. Acho que vou brincar de contar os barcos lá em baixo. Acabamos de passar por uns cinco navios. Mais três. Agora foram quatro. Se bem que um deles não parece ser barco. Ele tem uma cor diferente e se move de um jeito estranho. Parece mais uma lula gigante... Cara, eu não acredito que estou vendo uma lula gigante de perto! Ok, não tão de perto já que eu me encontro a alguns pés de altura, mas definitivamente não é uma coisa que a gente vê todo o dia. Se bem que nem deve ser uma lula gigante: elas devem nadar em águas mais profundas e eu nunca ouvi falar desses bichos na costa brasileira. É, é impossível ser uma lula gigante. Mas é que ela está se movendo tão sorrateiramente. E está atacando o outro barco! Cara, eu não acredito que estou presenciando um ataque de lula gigante de perto!
Que vontade de comer Bono de chocolate. Deve ser essa maldita música do U2 que não me sai da cabeça.
Esse tempo que não passa. Acho que vou ler alguma coisa. O rótulo da água mineral, uma leitura deveras interessante. Composição química, blá, blá, blá, envasada por Beltrano indústria brasileira, blá, blá, blá, água radioativa da fonte tal... Peraí, água radioativa!? Nunca ouvi falar nisso. A mistura de água radioativa com amendoim deve até gerar mutações. Legal, vou virar uma X-Men.
Que tédio, meu Deus. Se eu ainda conseguisse dormir como o francês aqui do lado. Ele está dormindo tão bem que chega a estar de boca aberta, só falta babar. Acho que vou fazer umas bolinhas de papel e tentar encestar na boca dele. Taí um passatempo divertido. Se bem que é capaz do francês que está acordado achar ruim. Já imaginou se eu causo um incidente diplomático? Já estou vendo a manchete dos jornais: Governo francês exige condenação de brasileira que matou um cidadão francês asfixiado com bolinhas de papel. Melhor arranjar outra coisa para fazer.
Finalmente está chegando. Acho que da próxima vez trarei um livro. Só assim para eu não pensar tanta besteira...
Por Lady Sith às [14:58]
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